segunda-feira, 22 de março de 2010

O FANTÁSTICO UNIVERSO DO CINEMA PORNÔ

Quando se fala de sexo como conteúdo artístico, a questão entre pornografia e erotismo vem à mente de qualquer pessoa interessada neste tipo de debate. O que seria o erotismo? O que seria a pornografia? Inúmeras respostas sempre surgem, sendo a mais comum de todas a referência direta ao explícito para rotular a pornografia. A etimologia das palavras também ajudam a criar uma pequena diferenciação. Enquanto erotismo vem de Eros e significa literalmente “desejo amoroso”, a pornografia vem das prostitutas, já que a grafia portuguesa vem do grego pornographie, que significa “tratado sobre as prostitutas”.

Mas esta separação etimológica parece ser mais uma maneira de aceitar a exploração sexual social do que admitir a existência de beleza e arte em algo mais explícito do que só sugerido. O artista plástico Paulo Rafael dá uma definição interessante sobre o tema em texto feito para comentar a obra do também artista plástico Gil Vicente: "O senso comum aponta diferenças entre erotismo e pornografia. Entretanto, quando se procura catalogar tais diferenças, entra-se em um campo subjetivo, pois essas fronteiras dependem do observador ou do contexto cultural e não das características intrínsecas do objeto (erótico ou pornográfico). Afinal, já foi dito que a pornografia é o erotismo dos outros. Erótico e pornográfico não podem ser diferenciados apenas com base em conceitos de explícito e implícito. Assim, em geral procuro evitar o termo erotismo, utilizando apenas o termo pornografia, ampliando seu significado. Pornografia como representação do desejo sexual, uma sexo-grafia ou uma desejo-grafia, na mesma linha de pensamento que conduz a palavras como geografia, litografia e xilografia".

Aos poucos, o pornográfico ganhou cada vez mais espaço. Na Europa, os filmes chegaram ao explícito com mais velocidade que os norte-americanos. Há registros de fitas explícitas de 1910. Entretanto, comercialmente, os primeiros filmes explícitos do cinema pornográfico foram produzidos em Buenos Aires, na Argentina, em 1904 e de lá exportados para o mundo todo, inclusive para os EUA. Porém, precisar a data exata do primeiro filme pornograficamente explícito é quase impossível, principalmente porque não havia uma preocupação em registrar este tipo de dado na época Free ride (1915) e On the beach (1916) podem ser tidos como os primeiros filmes oficiais do cinema pornô, ainda que não tenham sido lançados comercialmente nos cinemas. Eram exibidos especialmente em bordéis. Repleto de humor e cenas explícitas, os dois filmes foram produzidos por pessoas do meio cinematográfico, aplicando todas as técnicas de ponta disponíveis na época.

Nas décadas seguintes, o cinema pornográfico vivia na marginália, sem fazer parte de um circuito comercial grande. Por incrível que pareça, foi também um período de fertilidade criativa de autores, que tinham todo um campo aberto para explorar cenas explícitas com outras suaves para criar trabalhos de forte estética.

Foi no final da década de 1960 que o cinema pornográfico ganhou os cinemas. O senso comum afirma que o primeiro filme lançado foi Mona, a ninfa virgem, de 1970, seguido por Flesh Gordon. Porém, um pouco antes disto, cineastas europeus, em especial os italianos como Tinto Brass e até mesmo o gênio Pier Paolo Pasolini, já investiam no explícito como parte integrante da narrativa.

A chegada dos filmes pornográficos aos cinemas criou novas ondas na indústria e uma nova maneira de encarar a forma de produzi-los. Se antes quase não havia preocupação com qualquer tipo de enredo, os novos filmes agora necessitam do absurdo para criar uma linha narrativa. Foi também quando surgiram os famosos “cumshots” (cenas de ejaculação) para finalizar a cena, padrão este que continua como um dos mandamentos do estilo.

Este aspecto transgressor nem sempre é encontrado, já que a massiva produção impede a existência de tempo para uma produção um pouco mais detalhada, como era comum na década de 1970. Junta-se a isto o regime exploratório da indústria, que consome suas atrizes e atores ao máximo, em não poucos casos, quase de maneira criminosa. Mesmo assim, o cinema pornográfico permite, ao brincar com a libido, momentos de sublimação artística na formação da arte seqüencial em movimento. É a maneira de fazer cinema que não aceita covardias. Algo que, atualmente, parece ser a regra de muitos gêneros do cinema.

Assim colocado, a pornografia é parte integrante da história da humanidade e da história da arte, onde pintura, escultura e literatura fizeram interessantes tratados artísticos tendo a pornografia como base. Esta história é praticamente impossível de rastrear com precisão. De ruínas em Pompéia às artes do paleolítico, passando pelos textos de Marquês de Sade, existem registros pornográficos em tudo o que for possível imaginar. E no cinema, o que podemos dizer como pornográfico, na acepção de Paulo Rafael, acontece desde sua invenção…

O cineasta Fernando Augusto Tiezzi afirma em um texto sobre História do Cinema: "No final do século XIX, quando surgiu o cinema, nasceu também um novo gênero que ajudaria a tornar o cinema popular: o gênero erótico. Sabe-se que, quando estava se tornando uma diversão de massa nos chamados vaudevilles, muitos filmes já traziam conotação erótica e até mesmo cenas de sexo explícito. A ausência de história, dava margem à cenas rápidas, com atores não creditados e que serviria como uso imediato, para logo depois o filme ser esquecido ou jogado fora. Como os vaudevilles eram de certa forma marginalizados, estes filmes não sofriam censura e eram exibidos normalmente."

Fonte: OBVIOUS - Um Olhar Mais Demorado


domingo, 21 de março de 2010

A PORNSTAR MAIS GOSTOSA DE TODOS OS TEMPOS!


Aclamada pela crtica e pelo páblico como “a mais bela pornstar” de todos os tempos, Racquel Darrian reinou absoluta durante toda a década de 90 e meados dos 2000.

Racquel Darrian, nasceu Kelly Jackson no Kansas em 21 de julho de 1968. Depois de algum tempo, a família mudou-se para a California. Racquel tinha sete anos de idade. Ela começou a carreira posando nua para as revistas Penthouse e Playboy. A maioria dos ensaios eram cenas lésbicas. Quando começou a atuar, também fazia cenas só com mulheres, até que as ofertas para participar de filmes heterossexuais ficaram cada vez maior e em pouco tempo como atriz pornô, estava milionária.

No início, só fazia cenas com seu ex-marido Derrick Lane. Assinou um contrato espetacular com a Vivid Video, e cansada de trabalhar sempre com Lane, insistia em filmar com outros homens.

Racquel participou em cerca de 100 filmes (excluindo coletâneas e partcipações sem sexo), praticando apenas de cenas de sexo leves. O seu primeiro filme foi "Joined" em 1989 e o seu último foi "Kink" (também publicado como "Girlfriend") em 1999.

Racquel tem uma filha, Brooke, nascida em junho 1997. Divorciou-se de Lane no mesmo ano.

Atualmente, Racquel vive em Las Vegas e trabalha como stripper, dando espetáculos no país inteiro.